quarta-feira, 28 de abril de 2010

QUERIDO JONH

Dirigido por Lasse Hallström e baseado no romance deNicholas Sparks, Dear John conta a história de John Tyree (vivido por Channing Tatum), um jovem soldado que foi para casa durante uma licença e de Savannah Curtis (Amanda Seyfried), a jovem universitária idealista por quem ele se apaixona durante as férias de faculdade.


Durante os próximos sete tumultuosos anos, o casal é separado pelas missões cada vez mais perigosas de John. Apesar de se encontrarem apenas esporadicamente, o casal mantém o contato por meio de uma enxurrada de cartas de amor. Essa correspondência acaba por provocar uma situação com consequências nefastas.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Uma simples animação?

 Wall-E
Gênero: Animação
Tempo: 105 min.
Lançamento: 27 de junho de 2008
Distribuidora: Buena Vista




O que é?

A história se passa na terra daqui a 700 anos e se tornou inabitável, por isso, os humanos vivem em um nave que percorre a atmosfera do planeta. Um robô solitário que recolhe lixo se apaixona por uma máquina que é enviada pelos humanos para verificar se ainda há possibilidade de vida na Terra.


Apesar de ser um robô abandonado e sozinho no planeta, Wall-E é muito esperto e sempre que vai fazer o seu trabalho ele separa coisas que acha interessante e guarda. A sua única companheira no planeta é uma baratinha que diverte a gente antes dele conhecer a sua paixão, Eva.

Ele é curioso e assustado, mas quando a "robosinha", completamente diferente dele cruza seu caminho ele tenta de todas as formas chamar a atenção dela e fazer ela ter o mesmo sentimento por ele.

As bagunças que Eva e Wall-e aprontam quando estão na nave para ficar juntos são divertidas e faz com que você se apaixone junto com eles.

Mas eu acredito que essa não seja a essência dessa animação para todas idades, afinal ser criança não é uma questão de idade e sim de espírito né? 
O fim tem um espírito de crítica à mania americana de tudo ser resolvido pelos outros e na maioria das vezes por computador. Isso também diverte a gente e chama a atenção, pois se parar para pensar não são só eles que tem essa mentalidade.

Para quem gosta de animações e adora se envolver com o filme, vale a pena!


terça-feira, 20 de abril de 2010

“O Labirinto do Fauno”

“O Labirinto do Fauno”

(Pan’s Labirinth/El Laberinto del Fauno -Gilhermo del Toro - Espanha/México)



Em certas obras de arte, como os filmes, conseguimos perceber e deslumbrar sentimentos hora esquecidos e sentir um pouco da agonia e beleza que é descobrir o mundo. É o que eu senti e o que acontece o tempo todo com Ofélia, a protagonista do filme “O labirinto do Fauno”; ao deparar-se com grandes conflitos da vida como a guerra, com apenas onze anos, ela cria um universo particular mágico e conflitante, que reflete o mundo real com muito mais cores e formas, amenizando e dando sentido aos fatos inexplicáveis da vida.
Durante a Guerra Civil Espanhola que Ofélia descobre a magia; sua mãe irá se casar com um Oficial fascista violentíssimo porque ela esta grávida e não tem condições de criar o filho porque é pobre, e ele quer um filho para servir o exército. Mudam-se assim para um acampamento militar onde Ofélia fica desamparada e sem amigos, e tem apenas a companhia dos livros. É dai que nasce o seu novo mundo.
Ofélia segue uma fada e entra em um labirinto, onde encontra o Fauno. E lá começa toda a sua aventura. Ela tem que realizar três trabalhos para voltar a ser a princesa de seu mundo mágico, e é guiada pelo fauno e por fadas. A criatividade de Ofélia representa a imaginação humana tentando amenizar, ou até fugir dos horrores do mundo frio e cruel; simboliza perfeitamente a iminência da perda da inocência humana, para entrar na realidade.



O excesso de violência em cenas do filme contrasta ferozmente com a fantasia. Em um dos três trabalhos Ofélia entra em uma caverna onde há um monstro que tem olhos na mão. A fala desta personagem “É desumano...” entra em conflito com toda a barbárie que os oficiais cometem durante o filme. É o irreal se misturando com o real, se transfigurando no próprio ser humano.
Há um paralelo entre Ofélia, os rebeldes da guerra e o nascimento do bebê, que representa o futuro dos espanhóis. Vale a pena ver o filme, porque as metáforas do filme são explicitamente subliminares como nós mesmos; o filme todo representa uma contradição entre ódio e amor, fantasia e realidade, inocência e pudor, sentimentos que estão presentes no mundo com seus representantes, mas esquecemos que está presente também em nosso interior. Não era imaginação da Ofélia. É tudo realidade, dentro do mundo de cada pessoa.




Autor: Jussara Ribeiro

Mary e Max: Stop Motion nunca foi tão legal!

Mary and Max
Classificação:M16

País:Austrália
Ano: 2009
Género:Animação
Duração: 80m
Realização:Adam Elliot Voz:Eric Bana, Philip Seymour Hoffman, Toni Collette Argumento:Adam Elliot



Na animação "Mary e Max - Uma amizade diferente", os protagonistas são duas pessoas um pouco diferentes, mas com algumas coisas em comum - e isso não tem nada a ver com o fato de serem de massinha.
Mary é uma menininha australiana estranha, com um par de óculos fundo de garrafa, que não tem o amor ou a atenção dos pais. Ela é muito solitária e por isso seu único amigo é um galo. Já Max é adulto, um tiozão de 44 anos, e mora do outro lado do planeta, em Nova York, e "gostaria de morar na Lua, para não ter contato com as pessoas".
Apesar da distância e da personalidade de cada um, Mary e Max tornam-se amigos por correspondência. A troca de cartas começa meio a contragosto por parte do norte-americano, que não quer de forma alguma relacionar-se com outras pessoas. Mas a menina é insistente e surpreendente. Em uma de suas primeiras cartas, pergunta de onde vêm os bebês.
Aos poucos a amizade floresce, nos moldes de "Nunca te vi, sempre te amei", apenas pela troca de cartas. O filme acompanha alguns anos das idas e vindas das correspondências e na vida dos dois personagens.
Ambos são marginais, no sentido de nunca se encaixarem em um padrão e por isso viverem solitários e, até certo ponto, infelizes. A Austrália de Mary é sempre acinzentada, enquanto a Nova York de Max, tem tons de marrom.







Autor: Lucas Veiga

Tarantino?

"Bastardos Inglórios"

titulo original: (Inglourious Basterds)
lançamento: 2009 (Alemanha) (EUA)
direção: Quentin Tarantino
atores: Brad Pitt , Mélanie Laurent , Eli Roth , Christoph Waltz , Michael Fassbender
duração: 153 min
gênero: Guerra



O que é?

Um filme que se passa durante a Segunda Guerra Mundial em que a França está ocupada pelos nazistas. O tente Aldo Raine, interpretado sensacionalmente, por Brad Pitt tem a missão de reunir um pelotão de soldados judáicos com o objetivo de matar o maior número de nazistas e da forma mais cruel possível.
Paralelamente com isso uma judia, Shosanna Dreyfuss(Mélanie Laurent) assiste a execução de sua familia pelas mãos do coronel Hans Landa(Christoph Waltz). Foge para Paris e se disfarça como uma operadora de um cinema local e planeja se vingar. As historias do tenente e da judia que escapou acabam se cruzando em um final que se tivesse sido real seria perfeito!



Eu pessoalmente não gosto dos filmes do Tarantino. E quando fui assistir não sabia que era dele. Assisti o filme sem ter vontade de tirar os olhos daquela tela com imagens extremamentes vivas e com uma dinâmica única.
Uma das coisas mais surpreendentes foi a atuação de Brad Pitt, que depois que atingiu a maturidade em sua atuação não deixou o peso do diretor o intimidar e colocou o seu jeito de ser no filme. Mesmo a maioria das cenas em que ele aparece são cenas brutais, quem está assistindo não consegue ficar sem dar risada dos trejeitos e caras do ator.
Me surpreendi com o Oscar que não o premiou em nem uma das indicações que o filme recebeu. Uma pena para o cinema!


Corrigindo: O Christoph Waltz ganhou o Oscar de melhor ator coadjuvante.


Autor: Luciana Ricciardi

Primeiro!

Esse vai ser um blog para você que está cansado de ler críticas com termos técnicos e que quer mais saber a opinião de quem já viu o filme, sendo lançamento, um clássico, ou mesmo um filme que já saiu de cartaz. Mas para ele conseguir um espaço aqui no Cinecerveja ele precisa ter um impacto e ser comentado nas rodas de amigos, nas mesas de bar!

Afinal, nada melhor do que compartilhar com seus amigos seus gostos e impressões... e então resolvemos juntar tudo isso e colocar em um blog, para facilitar um pouco essas conversas...

Boa diversão e bons filmes!





Autor: Natália Russo