quarta-feira, 26 de maio de 2010

Diario de uma solteira

O Diário de Bridget Jones
titulo original: (Bridget Jones's Diary)
lançamento: 2001 (EUA)
direção: Sharon Maguire
atores: Renée Zellweger , Colin Firth , Hugh Grant , Jim Broadbent, Gemma Jones
duração: 94 min
gênero: Comédia


O dia dos namorados etá se aproximando e algumas solteiras que curtem esse filme se sentem muito parecidas com essa grande personagem que Renée Zellweger interpretou com tanta maestria. No ano anovo ela resolve escrever um diário com as conhecidas resoluções para o novo ano. Uma delas é ter um relacionamento de verdade, preferencialmente com o seu chefe, Daniel Cleaver, interpretado de forma maravilhosa por Hugh Grant. Mas o que ela não esperava é que apareceria um novo personagem na sua vida. O sonho de todas meninas Mark Darcy, interpretado e considerado um dos melhores papeis de Colin Firth.

















Um de seus presentantes é galanteador e  lindo, o outro não é o exemplo de beleza e charme e Bridget não suporta a sua presença. Se conhecem e se encontram sempre nas festas de família, pois seus pais são amigos.
Seu chefe diz coisas terríveis sobre Mark Darcy, o que faz ela ter mais certeza que o principe encatado que ela sempre esperou é o Daniel e não o amigo da sua mãe todo engomado que enganou o seu melhor amigo.
Os encontros dos três sempre é meio estranho. Trocas de olhares e odio entre seus dois homens.
É um filme cheio de risadas, mas é mais que isso. Mostra também que a primeira impressão nem sempre é a que deve ficar ou a mais certa.



E ela permite que toda essa confusão se forme, pois ela é uma solteirona de quase 40 anos, mas que não se conforma com essa situação e sonha em encontrar o homem perfeito. Mas esquece-se que isso não existe.

sábado, 22 de maio de 2010

Ensaio sobre a cegueira



   Do renomado diretor de "A cidade de Deus" e "O Jardineiro Fiel", Fernando Meirelles, o filme "Ensaio sobre a cegueira" é uma intrigante ficção que supõe como seria se toda a população de uma cidade ficasse cega. O filme é uma adaptação do livro homônimo de José Saramago.
   A história começa com um homem que fica cego no meio do trânsito, e outro ajuda-o levando o cego para casa. Depois, aproveita-se da situação e rouba o carro dele; posteriormente ele também fica cego.
   A cegueira que se alastra pela cidade toda (cenário belíssimo feito nas ruas de São Paulo), é diferente da normal, porque as pessoas passam a ver apenas um branco. Deste ponto dá para dissertar sobre a simbologia da cor e o fato dela representar a paz; mesmo a cegueira sendo um fato desesperador, ela começa a unir as pessoas, que não fazem a mínima idéia do que acontece.
   Julliane Moore é a protagonista da história e a única pessoa que não fica cega. Isto é em uma primeira impressão fantástico, mas após o seu marido ficar cego e ela decidir ficar ao seu lado, a visão será o seu fardo. O problema começa a aumentar quando o governo passa a colocar as pessoas com a suposta doença em quarentena, dentro de um enorme galpão cercado por militares; e é para esse lugar que o casal vai.
    No início, as pessoas enclausuradas no galpão tentam se ajudar, havendo uma correta divisão da comida entre os 'doentes'. O problema aumenta quando começa a disputa por comida pelas áreas, dominadas pela "Ala 3" e seu 'rei', estrelado por Gabriel Garcia Marquez.
     O filme direciona uma reflexão que vai além do fato de que a visão é extremamente necessária para nossa sobrevivência no mundo físico exterior, e ultrapassa também o pensamento de concientização perante a possibilidade de tamanha catastrofe. A história revela os sentimentos do ser humano (principalmente o de desespero) diante o caos social: a visão representa o significado do mundo e da vida, e consequentemente os pilares que delas decorrem, como a moral e a integridade. A ausência desse sentido leva o homem à sua condição animal, instintiva, na qual ele mesmo não pode controlar seus desejos e necessidades.


    

quarta-feira, 19 de maio de 2010

O Poder De Um Jovem

O filme se passa na África do Sul e conta a história de P.K. (Stephen Dorff) um garoto inglês nascido em solo africano em 1930. Cresceu com sua mãe, pois seu pai morreu um tempo antes dele nascer? A mãe lhe ensinou música e inglês, enquanto sua babá lhe ensinou zulu e a cultura local. Aos sete anos é mandado para um internato porque sua mãe estava doente, só que este internato era de africânderes. Aí é onde se observa a base de conflito do filme, ingleses, africânderes (africanos brancos descendentes dos holandeses) e povo nativo.


Por ser um garoto inglês, desprezado e sem amigos, sofre bastante, principalmente quando sua mãe morre e sua babá volta para a terra de origem, deixando-o sozinho. A partir de então, criado com a ajuda de um alemão, amigo do seu avô, que vai preso no período da II Guerra, P.K. passou a ir diariamente a prisão e além de ajudar a unir as tribos africanas, se torna um exímio lutador de boxe com a ajuda de Pit (Morgan Freeman). E num campeonato, conhece Maria Marais, moça pela qual se apaixona, mas havia um problema, ela era filha de uma das principais famílias tradicionais do novo governo conservador africânder que havia se instalado. Governo esse que tomou como lei uma medida instaurada pelos ingleses, o apartheid. Está gerado, assim, este belo drama, do mesmo diretor de Rocky, Um Lutador



Gênero: Drama


Tempo: 132 min

Lançamento: 1992

Estrelando: Nomadlozi Kubheka, Agatha Hurle, Nigel Ivy, Tracy Brooks Swope, Brendan Deary, Winston Mangwarara, Guy Witcher, Tonderai Masenda, Cecil Zilla Mamanzi, John Turner, Robbie Bulloch, Gordon Arnell, Daniel Craig, Stephen Dorff, Fay Masterson, Morgan Freeman.


Direção: John G. Avildsen

Produção: Graham Burke, Greg Coote, Steven Reuther

sexta-feira, 14 de maio de 2010

HOMEM DE FERRO 2

Filme: O Homem de Ferro/ Iron Man
Elenco: Robert Downey Jr., Don Cheadle, Samuel L. Jackson, Gwyneth Paltrow, Scarlett Johansson, Mickey Rourke, Sam Rockwell, Jon Favreau, John Slattery, Stan Lee
Direção: Jon Favreau
Gênero: Aventura
Duração:124 min
Distribuidora:Paramount Pictures
Estreia:30 de Abril de 2010



A primeira edição do filme I
O filme inicia com Tony Stark sendo convocado para uma audiência no senado dos Estados Unidos. O jeito despojado do ator Robert Downey é mais explorado ainda e teve gente até que o comparou com Jhonny Depp, e não deixa de ser uma comparação válida. O segundo filme vem para tentar conquistar o público brasileiro que o primeiro não conseguiu, o que em minha opinião é uma pena pois é tão bom quanto. Mesmo como eu sempre fico com o pé atrás com continuações de filmes que eu AMO e esse é o caso não tenho críticas a esse.


O seu inimigo tem uma armadura não parecida mas muito poderosa também. Ele foi filho de um funcionário do seu pai que teve problemas e foi exilado. E ele está completamente destinado a acabar com o "herói" dos Estados Unidos da América que na boca do próprio personagem "eu privatizei a paz em nosso país".

Uma coisa interessante nessa continuação é que a relação de Tony Stark com seu pai é explorada assim como a do Iron Man com a Pepper que é completamente apaixonada por ele. É um filme que trata das relações mas não deixa de lado a ação típica do Iron Man.

E lógico que o idiota do Hammer não desiste de superar o gênio que é o Tony, já sabemos onde isso vai dar né?

Enfim... para quem está com o pé atrás, pare de per vale a pena!



Será que eles ficam juntos?

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu só quero chocolate!




Por Jussara Ribeiro



    Prepare todas suas guloseimas preferidas para esta próxima seção! Principalmente aquelas à base de cacau... Chocolate é um filme delicioso e cremoso, que envolve os espectadores com a história exótica: a estranha atitude nômade de uma mãe que carrega sua filha pelo mundo, encantando e mudando a vida de várias pessoas com suas receitas mágicas, que funcionam como um remédio para os problemas do cotidiano do ser humano.


    Ao chegar em um vilarejo do interior, Vianne Roche - Juliette Binoche no papel de mãe - e sua filha Anouk (Victorie Thivisol), deparam-se com uma sociedade arcaica com costumes arraigados nas profundesas da vida de cada cidadão. Ao abrir uma doceria em plena quaresma, Vianne compra uma briga com o Conde de Reynaud, o então mantenedor da ordem social do pequeno vilarejo.


   A honra da atuação de Johnny Deep é marcada pelo personagem Roux - o primeiro pirata da história de sua trajetória cinematográfica -  que por acaso acaba ajudando na luta contra o preconceito e as amarras sociais travada por Vianne.


    Entrelaçando diversas histórias da vida de cada personagem característica da vila, o filme trás uma série de fatos marcantes e inesperados, interligados pelo irresistível chocolate... O filme vale a pena ser degustados com o acompanhamento da maior variedade possível deste doce sensacional; o aviso fica para os chocolatras - ou não - porque de qualquer forma, todos ao final do filme estarão com vontade de comer chocolate!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Chloe - O preço da traição

A produção americana, com direção de Atom Egoyan, é um remake de Nathalie-X, longa francês (que também pode ser encontrado para baixar na internet), de 2003, com Fanny Ardant, Emmanuelle Béart e Gérard Depardieu.
Nos dois filmes, a história é mais ou menos assim: Catherine (Julianne Moore, na versão mais recente e Fanny Ardant, na produção francesa) é casada com David (vivido por Liam Neeson e, antes, chamado de Bernard, interpretado por Gérard Depardieu). Os dois, apesar de viverem uma relação sólida, não são mais próximos. Tampouco, apaixonados.
Quando Catherine começa a desconfiar da fidelidade do marido, decide contratar uma prostituta de luxo (na produção de 2003, Marléne, que usa o codinome Nathalie, interpretada por Emmanuelle Béart e, agora Chloe, vivida Amanda Seyfried). A ideia é seduzir Bernard/David e testar sua lealdade.
A principal diferença entre as produções é a forma como a prostituta conduz a relação com a cliente que a contratou para seduzir o marido. Nos dois filmes, a maneira de agir da moça é a aparentemente a mesma. Aliás, no remake há cenas idênticas às do filme original. No entanto, na versão americana, Chloe acaba se apaixonando (se é que podemos chamar de paixão o sentimento que ela demonstra) por Catherine. Só que rejeitada, ela passa a agir no estilo meio atração fatal.
É exatamente isso: uma espécie de versão lésbica do famoso Atração Fatal (claro que sem a cena do coelho morto enviado pela amante).
Nathalie X é um filme bacana e com ótimas interpretações. No entanto, há mais tensão entre Julianne Moore e Amanda Seyfried, do que entre Fanny Ardant e Emmanuelle Béart. Tudo bem que essa tensão a qual me refiro pode ter conquistado espaço justamente por causa da diferença no roteiro, que neste caso está mais para suspense. Mas, como disse antes, gostei do resultado.
Na verdade, acho que os dois longas valem a pena ser vistos. Chloe, em especial, pela cena de sexo entre as personagens centrais. Aliás, eu que já gostava de Julianne Moore, agora então…


Elenco
Julianne Moore … Catherine
Liam Neeson … David
Amanda SeyfriedChloe
Nina Dobrev … Anna

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Recomeçar no tempo!

Tempo de Recomeçar
titulo original: (Life as a House)
lançamento: 2001 (EUA)
direção: Irwin Winkler
atores: Kevin Kline , Kristin Scott Thomas , Hayden Christensen , Jena Malone , Mary Steenburgen
duração: 145 min
gênero: Drama



O que é?

Após descobrir que tem câncer um arquiteto de meia idade decide destruir a casa que seu pai deixou pra ele e no mesmo local construir uma casa com seu filho, adolescente revoltado, que agora mora com ele.Os vizinhos zombam dele e sempre denunciam as condições da sua casa, que é em uma garagem enquanto a que ele constroe não fica pronta. Seu filho não pretende ajudar, e na maioria até atrapalaha e sua ex-mulher agora está distante.Após uma briga entre George, Kevin Kline, e o adolescente interpretado por Hayden Christesen, os dois terminam de destruir a casa, ao mesmo tempo que sua ex-mulher se aproxima, pois reclama que seu marido é distante dos filhos deles.



Parece um clichê, foi tratado como um clichê, mas a construção da história e as tramas paralelas  te prendem na tela. Eu particulamente não conhecia esse filme, quando assisti, foi meio sem querer, estava em casa trocando de canal e não consegui parar de ver até o final. 
A história é cheia de detalhes que não se pode imaginar lendo qualquer sinopse e é muito verossimil. Qualquer personagem do filme poderia existir fora da tela e até mesmo ser o seu vizinho.
Não é aquele drama que você chora do começo ao fim e sim aquele que te faz pensar enquanto seu olho está voltado para ele.
Todos atores entraram muito bem em seus papeis e nos convencem de que estão vivendo aquilo, liderados é claro pelo brilhante, Kevin Kline que teve uma atuação fenomenal e incentivou aos outros a se superarem, até mesmo as duas crianças, que fazem os filhos da sua ex-mulher.
Acho que o cinema está cheio de filmes comuns por ai que acabam surpreendendo, Woody Allen é um exemplo disso, a maioria de seus filmes os roteiros são clichês e mesmo assim são fenomenais, Irwin Winkler, em outra temática também consegue fazer isso.



domingo, 2 de maio de 2010

Lolita: Livro & Filme


Por Jussara Ribeiro


“Lolita”, do escritor russo Vladimir Nabokov (1899-1977), ainda é o mais famoso e polêmico romance da literatura contemporânea universal, considerado uma obra prima da década de 20. Foi publicado somente em Paris (1955), após recusa de quatro diferentes editoras; o motivo destas considerações está focado em seu tema: a pedofilia.


Ora - pensei - qualquer pessoa considerada normal, dentro da moral e dos costumes de nossa sociedade ocidental, entende a pedofilia como um assunto não só polêmico como repugnante. Mas por que então, ao ser lançado nos EUA em 1958, alcançou rapidamente o posto de livro mais vendido? E por que até hoje é classificado como obra prima?


Nabokov utilizou magistralmente as palavras no desenrolar do enredo, transformando a história bizarra de um pedófilo sofredor em uma narrativa na qual o leitor se encontra absorto a qualquer acontecimento. A riqueza vocabular e a criatividade criaram dois chavões da linguagem atual, “lolita” e “ninfeta”, que significam meninas menores de idade precoces ou sexualmente atraentes.


O livro tem duas transposições para o cinema, sendo uma do aclamado diretor de “Laranja Mecânica”, Stanley Kubrick (1971), e a outra de Adrian Lyne, (1997).


O texto de Nabokov foi escrito em primeira pessoa, sendo narrado por seu protagonista (o que também ocorre no filme). O solitário professor de literatura francesa, Humbert Humbert, assume toda a impressão dos fatos reais conforme sua visão pedófila, o que deixa a história simultaneamente mais intrigante e fascinante.


Percebi que, como toda adaptação cinematográfica, o filme de Kubrick não abrange todos os fatos narrados no livro com fidelidade, mesmo com duas horas e quarenta minutos de duração. Seu roteiro anula praticamente toda a primeira parte do romance auto-biográfico do próprio personagem, o que de certa maneira prejudica o enredo, uma vez que esta demonstra o passado do narrador: seus pensamentos e atitudes pedófilas são justificadas por um romance mal acabado em sua juventude. Baseando-se neste acontecimento, escreve justificando-se ao mesmo tempo para o leitor e o júri (na história, o texto foi escrito quando estava na cadeia, por homicídio).


Mas Kubrick começa pelo fim. Ao descobrir que “Lo-li-ta” tinha relações com outro pedófilo, Claire Quilty, Humbert quis matá-lo, mesmo depois de ser dispensado por ela. Ao chegar à casa de sua vítima, Humbert encontra-o bêbado. Eles desenvolvem um diálogo com falas muito bem desenvolvidas do roteiro, baseado no texto do livro. O ator de Quilty, Peter Sellers, representa perfeitamente um irônico dramaturgo, que atua o tempo todo para Humbert, tentando distrair e enganar seu rival.


Felizmente, na transposição as personagens principais não sofreram modificações em sua essência: quando Humbert chega na casa, a mãe de Dolores (Lola) demonstra, em ambas as versões, que é descontrolada emocionalmente, insinuando-se o tempo todo para ele. Lolita é inocente, mas tem o perfeito ar de ninfeta ao qual Humbert se refere, quando se excita em sua presença, com sua visão sexualmente alterada.


A história se passa mais ou menos na década de vinte. O pedófilo é um europeu conservador totalmente reservado e muito reprimido devido à ciente condição de sua perturbação; dentro de suas próprias elucubrações, faz auto-criticas o tempo todo. Kubrick retratou isso muito bem com a filmagem em preto e branco feita em diferentes focos, e com um figurino de época que dá um toque especial à trama.


Lolita vai a um acampamento para meninas. Humbert casa-se com sua mãe, como forma de contentar seu desejo reprimido de ficar perto de “Lo”; ele não tinha saída, já que Charllote se declarou em uma carta, e iria despeja-lo se não quisesse ficar com ela. Após descobrir o diário secreto dele, que tinha diversas ofensas para a ela e perversões para sua filha, a recém sra. Humbert sai correndo pela rua e é atropelada. Ironia do destino, sorte para nosso protagonista: a morte de sua nova esposa é recebida indiferentemente por ele.


As pequenas mudanças na ordem dos fatos e de alguns detalhes da história fizeram o filme consagrar muito mais a figura de Lolita do que a do próprio protagonista. A figura de Quilty está bem mais presente nas filmagens do que nas páginas do livro, porque o filme mostra com onisciência a realidade, enquanto o próprio livro se expõe como uma auto-biografia de Humbert. Mas em ambos os meios, no final, Humbert se espanta de não ter notado que “Lo” mantinha relações com outro homem maduro.


Seria impossível transpor perfeitamente Lolita do papel para as telas. A linguagem rebuscada e trabalhada do verdadeiro escritor do livro, Vladimir Nabokov, tornou o sofrível passado de um homem doente em poesia: Lolita é poesia em prosa. Porém, ao retratá-la em um filme, Kubrick expressou com fidelidade a essência da obra, adaptando as situações escritas a uma atuação que transmitisse a idéia do autor, de toda sua delicadeza mórbida de contar desejos sexuais sem chavões pornográficos.